O número de vulcões ativos é de 1.343, a grande parte deles submarinos. A maioria dos vulcões em atividade, 82%, estão na região do Pacífico, agrupados no chamado Círculo do Fogo, uma região geologicamente muito instável. Dentre esses vulcões, destaca-se o Pinatubo, nas Filipinas, que em Junho de 1991 entrou em erupção depois de 611 anos de inatividade. Na ocasião, morreram 875 pessoas e 200 mil ficaram desabrigadas. Os vulcões podem ser classificados de acordo com o tipo de suas atividades: linear ,peleana , submarina e hawaiana.
Linear – São vulcões provenientes de fendas, que expelem grande quantidade de lava. As atividades desse tipo ocorrem na Islândia e na Nova Zelândia, onde em 1886 se abriu numa explosão, uma fenda de 15 km de comprimento sobre a qual se formaram inúmeras crateras.
Peleana – São os vulcões que expelem grande quantidade de gases ardentes em violentas explosões, lançando lava a quilômetros de distância. O nome faz referência ao Monte Pelee, na Martinica, onde foi observada pela primeira vez uma explosão deste tipo. Os vulcões peleanos têm as erupções mais devastadoras. Entre eles estão o Vesúvio, o Etna, o Stromboli, na Itália, o Átila (Grécia) e Krakatoa (Indonésia), que na sua última erupção em 27 de Agosto de 1883, foi responsável pela maior explosão vulcânica da história. Ele lançou lava a uma altura de 55 km que, dez dias depois, caiu em forma de cinza numa distância de até 5. 330 km. A explosão devastou 163 povoados e matou 36.380 pessoas.
Submarina – Ocorre no relevo submarino, quando as placas tectônicas se afastam. O derrame de lava acontece tranquilamente, já que a pressão da água impede a formação de vapores. Em 1957 foi observado uma erupção submarina no arquipélago dos Açores, na costa noroeste da África, provocando ebulição da água na região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário